Antes de adentrar ao tema, gostaria de registrar tratar-se de tese, já que nesse campo da ciência humana não existe verdade absoluta, mas tão somente quase-verdades que a todo tempo podem ser contestadas de forma direta ou mesmo através do instituto da antítese.
Nessa 10ª Edição do Big Brother Brasil, os organizadores optaram em dividir os participantes do reality show em cinco grupos de três, dos quais destacaram pessoas por grupos, a saber: grupo dos belos, dos sarados, grupo dos ligados, dos cabeças e grupo dos coloridos. Este último constituído por dois homens e uma mulher, todos assumidamente homossexuais.
Não restam quaisquer dúvidas que foi justamente esse último grupo que causou e vem causando mais polêmica face ao espaço que o movimento gay vem conquistando, buscando muitas vezes impor à sociedade tratar-se de mera opção sexual.
Não concordo com essa assertiva, pois, sexualidade não é um produto disposto na prateleira em que a pessoa em determinado momento “resolve” “decidir” sua “opção” sexual, de forma que toda a conduta sexual que foge da normalidade não pode ser encarada como opção, mas sim um desvio.
Primeiro trataremos do termo normalidade. Muitas palavras sofrem um preconceito enorme, gerando um entendimento carregado de estereótipos que acabam por detonar um policiamento ético como se pronunciar fosse politicamente incorreto. A própria palavra preconceito sofre esse fenômeno.
Quando estabelecemos um comportamento normal para sexualidade, a régua utilizada para realizar essa medida é fornecida pela própria natureza que impôs mecanismos sexuais para a reprodução das espécies.
Com raríssimas exceções, a maioria dos seres vivos, são reproduzidos a partir de dos gametas: um masculino e um feminino. Seja entre mamíferos, peixes, aves e até plantas. Com os seres humanos não é diferente, toda fertilidade humana e sua natural reprodução é feita através da cópula entre macho e fêmea, e isso é indiscutível.
Pela característica pensante e filosófica inerente aos humanos, este começa a estabelecer regras e costumes sobre esse fenômeno, que em outras espécies é manifestado como mera necessidade fisiológica.
Entre as demais espécie não existe regras sociais como ética, moral, crença e tantos outros fenômenos. Já para a espécie humana, basta existir dois seres em uma ilha e as regras já se faz presente.
Nas demais espécies também não existe a psiquê com suas vertentes paradoxais que geram bloqueio, recalque e psicopatia, conforme bem explicitado por Sigmund Freud. Aliás, basta observar o tema Deus x Religião que veremos que até mesmo o homem sozinho na ilha cria estereótipos que as demais espécies não criam.
Nesse sentido, temos entre a raça humana duas imposições de normalidade, a da natureza e a sociológica. A da natureza é retilínea, determinante e inconteste. A sociológica sofre toda espécie de influência, impondo situações que faz determinada regra social numa tribo indígena não corresponder com a regra social do homem civilizado. Mas uma coisa é certa, tanto para nascer um indiozinho ou uma criança vivendo no “status civitatis”, há a necessidade da heterossexualidade, seja em forma de papai e mamãe, seja num ritual puramente sadomasoquista.
É justamente ai que começamos a estabelecer variáveis psicológicas de bloqueio e recalques, cuja origem mental manifesta-se em forma de psicopatia, que dependendo do grau e extensão manifestam-se muitas vezes em condutas reprováveis na esfera ético social. Esse fenômeno é bem visível e palpável entre os amantes da pedofilia.
A pergunta que se faz é: Será que alguém “escolhe” ser pedófilo? Alguém “escolhe” ser sádico? Alguém “escolhe” ser masoquista? Nesse contexto que começa o grande cardápio de opções: Necrofilismo, canibalismo, zoofilia, vampirismo, parafilia, urolagnia (urinar no outro), coprofilia (defecar no outro) e tantas outras aberrações.
Os desvios acima são gêneros das quatro espécies possíveis de ocorrência entre seres sexuados divergentes. Como seres sexuados divergentes entende-se por macho e fêmea distintos, onde os órgãos reprodutores são divergentes entre eles e que necessita a ocorrência da cópula para a junção dos gametas femininos e masculinos.
Já as quatro espécies possíveis dentro desse contexto são: Heterossexuais, Bissexuais, Homossexuais e Neutrossexuais. Estes últimos (por incrível que possa parecer) não têm qualquer interesse sexual, optando por uma vida absolutamente abstêmia. Na história da igreja católica, muitas pessoas optaram pelo sacerdócio por serem portadores desse desvio e imaginarem ser uma espécie de sina divina.
Podemos ter heterossexuais com desvios sadomasoquistas, pedófilia, necrofilismo e todos os outros ismos acima enumerados. Podemos ter bissexuais, homossexuais e neutrossexuais assim, muito embora nesses últimos é muito mais raro, pois repudiam todo o tipo de contato, mas mesmo assim, é muito comum os neutrossexuais serem masoquistas, pois a própria auto imposição de castidade tem uma aparência de castigo.
Se os gêneros descritos são desvios puramente psicológicos, as quatro espécies enumeradas são manifestações mistas, ou seja, de cunho psicológico, mas também podendo ser biológicos.
A homossexualidade tem uma característica que merece um aprofundado estudo por parte da biologia, mas que também sofre da influencia psicológica.
Qualquer aluno que concluiu o segundo grau aprendeu nas aulas de biologia que toda nossa carga genética é constituída por 46 cromossomos, divididos em 23 pares, dos quais 50% herdados da mãe e 50% herdados do pai. O assunto para ficar mais elucidativo, merece um pequeno resumo. Vamos lá!
Os cromossomos são os responsáveis por carregar toda a informação que as células necessitam para seu crescimento, desenvolvimento e reprodução. Localizados no núcleo celular, eles são constituídos por DNA, que, em padrões específicos, são denominados genes.
São filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, que coram intensivamente com uso de corante citológico, composto por DNA e proteínas.
As características próprias de cada indivíduo, como, por exemplo, a cor dos olhos, cabelos, estatura, entre tantas outras, são hereditárias, uma vez que fazem parte de seu código genético (DNA).
O DNA, constituinte fundamental do cromossomo, é formado por bases nitrogenadas, entre elas as purinas, representadas pela adenina e guanina, e pelas piridimindas, representadas pela citosina e timina. A molécula de DNA é uma hélice dupla helicóidal, em que o filamento externo é constituído por fósforo e açúcar e a parte mais interna pelas ligações por pontes duplas de hidrogênio entre adenina e guanina e triplas entre citosina e timina.
A maioria das células humanas se estruturam em pares, e, por isso, são chamadas diplóides (46 cromossomos). Há também as células haplóides (23 cromossomos), estas, possuem apenas metade do número de cromossomos e normalmente são encontradas nas células germinativas masculina e feminina. É através das células haplóides que ocorrerá a meiose.
Outro fato importante é a distinção, em certas espécies, dos cromossomos sexuais. Assim, por exemplo, nos machos de algumas espécies, incluindo a espécie humana, o sexo está associado a um par de cromossomos morfologicamente diferente de seu homólogo (heteromórfico). Esses cromossomos são designados por X e Y. Os demais cromossomos são denominados de autossomais.
Nas células somáticas humanas são encontrados esses 23 pares de cromossomos. Destes, 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e são denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y. No sexo feminino existem dois cromossomos X e no masculino existem um cromossomo X e um Y. Os livros que tratam desse assunto identificam os 23 pares masculinos como 44+XY [(22x2)+1) e os 22 pares femininos como 44+XX [(22x2)+1).
Nesse sentido, para desespero dos machistas, não é falsa premissa afirmar que todo homem possui sua porção mulher, uma vez que tem dentro de si um gene recessivo “X”, ou seja, todos os homens são heterozigotos na carga genética sexual.
Por outro lado, a mulher não tem qualquer porção masculina, pois seu gene sexual é homozigoto constituído por dois “X”.
Se um gene for anormal, ele pode codificar para uma proteína anormal ou para uma quantidade insuficiente de proteína normal. Como os cromossomos autossômicos existem em pares, há 2 cópias de cada gene. Se um desses genes for defeituoso, o outro pode codificar para proteína suficiente e, portanto, a anormalidade não é clinicamente aparente. Isso é chamado de gene de uma doença recessiva.
Uma pessoa com um gene anormal é denominada HETEROZIGOTA para aquele gene. Quase todas as doenças contêm um componente genético, mas a importância desse componente varia. Os distúrbios em que a genética representa um papel importante, as chamadas doenças genéticas, podem ser classificadas como defeitos de um único gene, distúrbios do cromossômicos ou multifatoriais. Os defeitos de um único gene também são chamados de distúrbios mendelianos.
O distúrbio de um único gene é o que é determinado por um alelo específico em um único lócus em um ou nos dois membros de um par de cromossomos. Os defeitos de um único gene são raros, com uma freqüência menor que 1 em cada 500 nascimentos.
Existem apenas quatro padrões básicos de herança de um único gene: autossômico dominante, autossômico recessivo, dominante ligado ao X e recessivo ligado ao X.
O efeito observado de um gene anormal (a aparência de um distúrbio) é chamado de fenótipo anormal. Um fenótipo manifestado da mesma maneira (tanto em homozigotos quanto em heterozigotos) é dominante. Um fenótipo manifestado somente em homozigotos (ou, para características ligadas ao X, manifestado em pessoas do sexo masculino mas não nas do sexo feminino) é recessivo. Os heterozigotos para um gene recessivo são chamados de portadores. Neles, geralmente, o fenótipo não se manifesta clinicamente, mas pode, com freqüência, ser identificado por métodos laboratoriais sensíveis.
Dado todas essas explicação, fica mais fácil ousar em afirmar que o homossexualismo masculino difere do homossexualismo feminino. O primeiro tem todas as probabilidades de ser derivado de anomalia genética, enquanto o segundo, de desvio meramente psicológico, tal como ocorre nos casos de pedofilia, sadomasoquismo, necrofilia, canibalismo, zoofilia, vampirismo, parafilia, urolagnia, coprofilia e tantos outros.
Tanto é procedente que nos homens, o homossexualismo se manifesta desde o útero, enquanto é bastante normal mulheres “tornarem-se” homossexuais ao longo da vida, ora por traumas de infância, ora por “experimentar”, ora para se vingar do marido violento ou fanfarrão, do pai que bate na mãe, etc. Existem também aquelas que se sentem atraídas pelo desejo desde a tenra idade, tal como ocorre com outros desvios psicóticos.
Antes que atirem pedras sobre essa opinião, que como dito tem status de tese, as abordagens acima descritas visa tão somente em entabular constatações e jamais valores. Muito pelo contrário, pois demonstra que tais distúrbios não são derivados de vontade do portador, (ou até sem-vergonhice como alguns insistem) mas por um ocaso da própria natureza, ou mesmo de psiques que ainda nem sonhamos em conhecer.
Penso que a única coisa que não pode, é querer enlatar o debate como se fosse algo proibido discutir e até estudar. Se os ditos movimentos GLS num primeiro momento vieram para a nobre causa de conscientizar a sociedade, em muitos casos, também passaram a exercer uma espécie de policiamento, tentando imprimir que tais comportamentos são normais ou meras “opções”, o que não concordamos.
Se determinada pessoa que por força de seus valores, crença e ética pessoal desejar buscar qualquer tipo de tratamento (e nesse ponto para as mulheres é mais fácil conseguir), essa pessoa não pode ser apedrejada pelos confrades da causa, que costumo chamar de “moralista às avessas”, ou seja, se um moralista tradicional perde a razão quando simplesmente apedreja um homossexual, utilizando-se de argumentos preconceituosos e desprovidos de fundamentação, os “moralistas às avessas” também perdem a razão quando condenam qualquer tipo de debate ou tentativa fuga do problema.
Aguardo comentários e opiniões.
Olá...
ResponderExcluirAceita uma troca de links ?
http://acordalondrina.blogspot.com/
Abração
Sem duvida seu documentário foi o melhor lido até hoje.
ResponderExcluirabraço
Servirá de base para apresentação num trabalho da Faculdade!
ResponderExcluirParabéns!
Me auxiliou muito!
Beijo Eduarda
parabens adorei sua explicação
ResponderExcluirbju .................
Da pra me ligar por favor carlos papar
ResponderExcluirMuito bom seu texto. Mas faltou um relato sobre o comportamento do homossexual. O comportamento deles é que deve ser questionado, parece uma coisa esquizofrênica, problema psicológico mesmo.
ResponderExcluirHá também inúmeros casos de pessoas que se tornam homossexuais atraves do meio e das experimentações. Algo como experimentar para ver como é, tipo experimentar uma droga. E ai depois se vicia na coisa. Pela sua explicação há a questão biológica mas creio que na maioria das vezes as pessoas não nascem homossexuais, mas se tornam homossexuais. Vide os simpatizantes que estão a um pulo de se tornarem também homossexuais.
Caro Sidinho Braga ninguém se torna homossexual a pessoa já nasce assim. Ninguém escolher gostar do mesmo sexo, com certeza se a pessoa fosse escolher ela não escolheria ser gay ou lésbica.
ExcluirConcordo com o sidinho... Se vc afirma com exatidão q os gays nascem gays o q diria aos bissexuais? Bom, creio q somos fruto do meio, mas evoluimos e mudamos atraves de nossas escolhas e necessidades... Não concordo q vc delimite o tema homossexual a um mero ato natural como o nascimento, onde creio eu q nascemos todos bissexuais, porem uns optam em ser heteros, outros homos e os demais como hoje é muito visado e esta cada vez mais natural ser bi... Viva Lady Gaga... kkkk
ResponderExcluirFreud, em seus primeiros ensaios da Teoria da Sexualidade, ainda no final de 1800 (aproximadamente 1890) já elucidou que todos os seres humanos são bixessuais por natureza e que, a partir da elucidadção do Complexo de Édipo é que a orientação de desejo (esse é o termo utilizado atualmente) se estabelece, mas que o desejo é, por sua natureza, flutuante, ou seja, estamos todos sujeitos a mudanças ao longo da vida.
ResponderExcluirA utilização de normalidade/anormalidade, assim como de homossexualidade não são mais utilizados em psicologia ou medicina, visto que não se trata de patologia ou anormalidade, apenas, como disse anteriormente, de orientação de desejo.
Esse pensamento de que o "normal" é ser heterossexual é cultural (vale lembrar da antiguidade, onde o "amor" era celebrado entre os filósofos do sexo masculino, apenas o sexo com intuito de procriação acontecia entre homem/mulher) e histórico e em nada contribui para a redução dos índices de violência e intolerância em relação às diferenças.
Outro erro grasso é dizer que os "simpatizantes" estão há um passo de experimentarem e se tornarem homossexuais -isso significa apenas respeito a uma diferença, assim como a cor da pele...
É importante ressaltar que foram colocados no mesmo patamar a questão biológica (reprodução, procriação) e de desejo, que nada tem a ver com idade, estado civil, sexo...
Sobre os comentários de sidinho Braga, Iorran e Zui cabe indagar sobre a homossexualidade manifestada em animais que não sofrem influencia de psiquê do meio?
ResponderExcluirSobre os animais, podemos afirmar categoricamente que um animal só se submete ao outro pelos fatores medo ou necessidade de entrar no grupo, o macho alfa como na maioria dos casos só aceitará aquele outro macho que se submete a ele. Espero ter explicado com calreza o fato de submissão nas especieis não humanas.
ResponderExcluirO problemas aqui é que se está confundindo se um desvio de sexualidade é doença ou apenas algo que está fora da normalidade estatistica.
ResponderExcluirSobre o homosexualismo, eu gostaria de lembrar que existem 2 tipos de homossexuais, os egodistonicos e os egossintonicos sendo os primeiros ao contraris ds segundos, não gostam da "opção" de serem homossexuais, sendo que isso que seria uma doença cujo tratamento seria o paciente se relacionar mais com o sexo oposto para fortalecer o lado hetero. E há que se dizer que os ohomossexuais são aqueles que
PREFEREM se realiconar como apessoas do mesmo sexo e não exclusivamente.
Do que ALEXANDRE escreveu, não é homossexualismo um macho alfa submeter sexualmente os animais mais fracos da mesma forma que ninguem diz que presos estupram outros na prisão e ninguem diz que eles são homossexuais.
Sidinho tu és um ignorante.. Desculpe... Muito bom a matéria.. Creio eu que as pessoas, a sociedade como um todo, deveria se preocupar com PROBLEMAS de verdade, como por exemplo o combate a fome, paz mundial, questões ambientais.... mas enfim.....
ResponderExcluirDesculpe,mas acho que ignorância é ignorar que as pessoas (inclusive você) podem perfeitamente se preocupar com mais de um problema (ou tema) ao mesmo tempo, por exemplo o combate a fome, paz mundial, questões ambientais... E homossexualidade.
Excluirgostei do seu blog estou te seguindo,
ResponderExcluirse puder seguir www.variedades1.com eu lhe agradeço.
Discordo da tese de que nascemos bissexuais. Fosse assim, o numero de bissexuais, homossexuais, neutrossexuais e heterossexuais seriam próximos. Como todo disturbio social, homossexualismo, bissexualismo e neutrossexualismo representam minoria, dando nítida impressão de curvatura de exceção a regra, como ocorre em todos os fenômenos da natureza.
ResponderExcluirCe não entendeu .-.
ExcluirHomossexualidade* Porque homossexualismo é doença, vários gays foram submetidos a torturas e tratamentos radicais anos atrás por pessoas que acreditavam que isso era uma doença. Não importa se você concorda ou não, desde que use o termo correto.
ResponderExcluirSem querer (ou achar que se deva) impedir estudos científicos a respeito do assunto, acho que nesse caso a preocupação maior de cada pessoas minimamente ética deveria ser com o FATO de que essas pessoas são seres humanos, de que sofrem todo tipo de abuso e violência fundamentados no puro, simples e burro preconceito (em muitos casos de origem religiosa) e de que é preciso parar com essa aberração.
ResponderExcluirAo contrário do que pensam muitos religiosos que usam a bíblia para justificar seus próprios preconceitos, uso a palavra "aberração" aqui para me referir aos preconceituosos e não às suas vítimas.
Acho que não preciso de muito mais do que minha própria sensibilidade e um mínimo de autoconhecimento para perceber que EU, que sou heterossexual, NUNCA escolhi ser heterossexual. Não houve um dia em minha vida em que acordei e pensei algo do tipo "Ah, acho que ser heterossexual é mais legal porque a gente apanha menos e a família não expulsa a gente de casa, tá decidido, vou ser heterossexual!". Nunca tomei essa decisão e tenho quase que absoluta certeza de que nenhum heterossexual o fez.
E o certo é que MESMO QUE SEJA OPÇÃO, não tem nada de errado nisso! Quando é que as pessoas vão perceber que o que acontece entre dois adultos de forma consensual é problema única e exclusivamente deles?
Como eu digo sempre, ver dois homens se beijando só vai me afetar negativamente se um deles for o meu marido. Aliás, vai me afetar da mesmíssima forma que me afetaria se eu o visse beijando outra mulher...
Em qualquer outro caso, é problema deles! É direito deles! É a vida deles!
E vale a mesma coisa para as mulheres: É problema delas! É direito delas! É a vida delas!
Não entendo por que cargas d'água as pessoas se acham no direito de criminalizar outras pessoas por se amarem (ou se relacionarem sexualmente) de forma diferente delas. Desculpem os que se incomodam com isso, mas fica parecendo recalque, inveja, curiosidade reprimida ou simples dúvida da própria sexualidade.
A função sexual do ser humano difere de 99,9% dos seres vivos por estar biologicamente associada ao prazer. Qualquer organismo humano fisiologicamente saudável sentirá prazer em uma relação sexual por um processo fisiológico. Portanto, qualquer tentativa de limitar o ato sexual humano à mera dimensão reprodutiva é um reducionismo perigoso e, em muitos casos, circunstancialmente leviano, não querendo dizer que é o que temos aqui neste artigo.
ResponderExcluirO ato sexual animal, em imensa maioria de espécies, não possui prazer. Aliás, pelo contrário. É uma situação puramente reprodutiva, que em muitas espécies gera dor e lesões, controlada unicamente por variações hormonais.
Esse panorama não inclui a espécie humana, que possui o prazer como fator sexual intrínseco de sua biologia.
Se considerarmos erroneamente a normalidade sexual como proveniente de um ato reprodutivo, nenhuma forma de relação sexual através da qual não seja possível reproduzir pode ser considerada biologicamente normal. Além disto, qualquer ato sexual em período não fértil da mulher também pode ser tido como anormalidade.
No meu entender, o conceito humano de normalidade biológica é tudo aquilo intrínseco à biologia humana que não traz prejuízos para o indivíduo. Homossexualismo não é individualmente prejudicial, ao contrário de deficiências físicas e intelectuais, com as quais a homossexualidade é comumente comparada.