Antes de adentrar ao tema, gostaria de registrar tratar-se de tese, já que nesse campo da ciência humana não existe verdade absoluta, mas tão somente quase-verdades que a todo tempo podem ser contestadas de forma direta ou mesmo através do instituto da antítese.
Nessa 10ª Edição do Big Brother Brasil, os organizadores optaram em dividir os participantes do reality show em cinco grupos de três, dos quais destacaram pessoas por grupos, a saber: grupo dos belos, dos sarados, grupo dos ligados, dos cabeças e grupo dos coloridos. Este último constituído por dois homens e uma mulher, todos assumidamente homossexuais.
Não restam quaisquer dúvidas que foi justamente esse último grupo que causou e vem causando mais polêmica face ao espaço que o movimento gay vem conquistando, buscando muitas vezes impor à sociedade tratar-se de mera opção sexual.
Não concordo com essa assertiva, pois, sexualidade não é um produto disposto na prateleira em que a pessoa em determinado momento “resolve” “decidir” sua “opção” sexual, de forma que toda a conduta sexual que foge da normalidade não pode ser encarada como opção, mas sim um desvio.
Primeiro trataremos do termo normalidade. Muitas palavras sofrem um preconceito enorme, gerando um entendimento carregado de estereótipos que acabam por detonar um policiamento ético como se pronunciar fosse politicamente incorreto. A própria palavra preconceito sofre esse fenômeno.
Quando estabelecemos um comportamento normal para sexualidade, a régua utilizada para realizar essa medida é fornecida pela própria natureza que impôs mecanismos sexuais para a reprodução das espécies.
Com raríssimas exceções, a maioria dos seres vivos, são reproduzidos a partir de dos gametas: um masculino e um feminino. Seja entre mamíferos, peixes, aves e até plantas. Com os seres humanos não é diferente, toda fertilidade humana e sua natural reprodução é feita através da cópula entre macho e fêmea, e isso é indiscutível.
Pela característica pensante e filosófica inerente aos humanos, este começa a estabelecer regras e costumes sobre esse fenômeno, que em outras espécies é manifestado como mera necessidade fisiológica.
Entre as demais espécie não existe regras sociais como ética, moral, crença e tantos outros fenômenos. Já para a espécie humana, basta existir dois seres em uma ilha e as regras já se faz presente.
Nas demais espécies também não existe a psiquê com suas vertentes paradoxais que geram bloqueio, recalque e psicopatia, conforme bem explicitado por Sigmund Freud. Aliás, basta observar o tema Deus x Religião que veremos que até mesmo o homem sozinho na ilha cria estereótipos que as demais espécies não criam.
Nesse sentido, temos entre a raça humana duas imposições de normalidade, a da natureza e a sociológica. A da natureza é retilínea, determinante e inconteste. A sociológica sofre toda espécie de influência, impondo situações que faz determinada regra social numa tribo indígena não corresponder com a regra social do homem civilizado. Mas uma coisa é certa, tanto para nascer um indiozinho ou uma criança vivendo no “status civitatis”, há a necessidade da heterossexualidade, seja em forma de papai e mamãe, seja num ritual puramente sadomasoquista.
É justamente ai que começamos a estabelecer variáveis psicológicas de bloqueio e recalques, cuja origem mental manifesta-se em forma de psicopatia, que dependendo do grau e extensão manifestam-se muitas vezes em condutas reprováveis na esfera ético social. Esse fenômeno é bem visível e palpável entre os amantes da pedofilia.
A pergunta que se faz é: Será que alguém “escolhe” ser pedófilo? Alguém “escolhe” ser sádico? Alguém “escolhe” ser masoquista? Nesse contexto que começa o grande cardápio de opções: Necrofilismo, canibalismo, zoofilia, vampirismo, parafilia, urolagnia (urinar no outro), coprofilia (defecar no outro) e tantas outras aberrações.
Os desvios acima são gêneros das quatro espécies possíveis de ocorrência entre seres sexuados divergentes. Como seres sexuados divergentes entende-se por macho e fêmea distintos, onde os órgãos reprodutores são divergentes entre eles e que necessita a ocorrência da cópula para a junção dos gametas femininos e masculinos.
Já as quatro espécies possíveis dentro desse contexto são: Heterossexuais, Bissexuais, Homossexuais e Neutrossexuais. Estes últimos (por incrível que possa parecer) não têm qualquer interesse sexual, optando por uma vida absolutamente abstêmia. Na história da igreja católica, muitas pessoas optaram pelo sacerdócio por serem portadores desse desvio e imaginarem ser uma espécie de sina divina.
Podemos ter heterossexuais com desvios sadomasoquistas, pedófilia, necrofilismo e todos os outros ismos acima enumerados. Podemos ter bissexuais, homossexuais e neutrossexuais assim, muito embora nesses últimos é muito mais raro, pois repudiam todo o tipo de contato, mas mesmo assim, é muito comum os neutrossexuais serem masoquistas, pois a própria auto imposição de castidade tem uma aparência de castigo.
Se os gêneros descritos são desvios puramente psicológicos, as quatro espécies enumeradas são manifestações mistas, ou seja, de cunho psicológico, mas também podendo ser biológicos.
A homossexualidade tem uma característica que merece um aprofundado estudo por parte da biologia, mas que também sofre da influencia psicológica.
Qualquer aluno que concluiu o segundo grau aprendeu nas aulas de biologia que toda nossa carga genética é constituída por 46 cromossomos, divididos em 23 pares, dos quais 50% herdados da mãe e 50% herdados do pai. O assunto para ficar mais elucidativo, merece um pequeno resumo. Vamos lá!
Os cromossomos são os responsáveis por carregar toda a informação que as células necessitam para seu crescimento, desenvolvimento e reprodução. Localizados no núcleo celular, eles são constituídos por DNA, que, em padrões específicos, são denominados genes.
São filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, que coram intensivamente com uso de corante citológico, composto por DNA e proteínas.
As características próprias de cada indivíduo, como, por exemplo, a cor dos olhos, cabelos, estatura, entre tantas outras, são hereditárias, uma vez que fazem parte de seu código genético (DNA).
O DNA, constituinte fundamental do cromossomo, é formado por bases nitrogenadas, entre elas as purinas, representadas pela adenina e guanina, e pelas piridimindas, representadas pela citosina e timina. A molécula de DNA é uma hélice dupla helicóidal, em que o filamento externo é constituído por fósforo e açúcar e a parte mais interna pelas ligações por pontes duplas de hidrogênio entre adenina e guanina e triplas entre citosina e timina.
A maioria das células humanas se estruturam em pares, e, por isso, são chamadas diplóides (46 cromossomos). Há também as células haplóides (23 cromossomos), estas, possuem apenas metade do número de cromossomos e normalmente são encontradas nas células germinativas masculina e feminina. É através das células haplóides que ocorrerá a meiose.
Outro fato importante é a distinção, em certas espécies, dos cromossomos sexuais. Assim, por exemplo, nos machos de algumas espécies, incluindo a espécie humana, o sexo está associado a um par de cromossomos morfologicamente diferente de seu homólogo (heteromórfico). Esses cromossomos são designados por X e Y. Os demais cromossomos são denominados de autossomais.
Nas células somáticas humanas são encontrados esses 23 pares de cromossomos. Destes, 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e são denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y. No sexo feminino existem dois cromossomos X e no masculino existem um cromossomo X e um Y. Os livros que tratam desse assunto identificam os 23 pares masculinos como 44+XY [(22x2)+1) e os 22 pares femininos como 44+XX [(22x2)+1).
Nesse sentido, para desespero dos machistas, não é falsa premissa afirmar que todo homem possui sua porção mulher, uma vez que tem dentro de si um gene recessivo “X”, ou seja, todos os homens são heterozigotos na carga genética sexual.
Por outro lado, a mulher não tem qualquer porção masculina, pois seu gene sexual é homozigoto constituído por dois “X”.
Se um gene for anormal, ele pode codificar para uma proteína anormal ou para uma quantidade insuficiente de proteína normal. Como os cromossomos autossômicos existem em pares, há 2 cópias de cada gene. Se um desses genes for defeituoso, o outro pode codificar para proteína suficiente e, portanto, a anormalidade não é clinicamente aparente. Isso é chamado de gene de uma doença recessiva.
Uma pessoa com um gene anormal é denominada HETEROZIGOTA para aquele gene. Quase todas as doenças contêm um componente genético, mas a importância desse componente varia. Os distúrbios em que a genética representa um papel importante, as chamadas doenças genéticas, podem ser classificadas como defeitos de um único gene, distúrbios do cromossômicos ou multifatoriais. Os defeitos de um único gene também são chamados de distúrbios mendelianos.
O distúrbio de um único gene é o que é determinado por um alelo específico em um único lócus em um ou nos dois membros de um par de cromossomos. Os defeitos de um único gene são raros, com uma freqüência menor que 1 em cada 500 nascimentos.
Existem apenas quatro padrões básicos de herança de um único gene: autossômico dominante, autossômico recessivo, dominante ligado ao X e recessivo ligado ao X.
O efeito observado de um gene anormal (a aparência de um distúrbio) é chamado de fenótipo anormal. Um fenótipo manifestado da mesma maneira (tanto em homozigotos quanto em heterozigotos) é dominante. Um fenótipo manifestado somente em homozigotos (ou, para características ligadas ao X, manifestado em pessoas do sexo masculino mas não nas do sexo feminino) é recessivo. Os heterozigotos para um gene recessivo são chamados de portadores. Neles, geralmente, o fenótipo não se manifesta clinicamente, mas pode, com freqüência, ser identificado por métodos laboratoriais sensíveis.
Dado todas essas explicação, fica mais fácil ousar em afirmar que o homossexualismo masculino difere do homossexualismo feminino. O primeiro tem todas as probabilidades de ser derivado de anomalia genética, enquanto o segundo, de desvio meramente psicológico, tal como ocorre nos casos de pedofilia, sadomasoquismo, necrofilia, canibalismo, zoofilia, vampirismo, parafilia, urolagnia, coprofilia e tantos outros.
Tanto é procedente que nos homens, o homossexualismo se manifesta desde o útero, enquanto é bastante normal mulheres “tornarem-se” homossexuais ao longo da vida, ora por traumas de infância, ora por “experimentar”, ora para se vingar do marido violento ou fanfarrão, do pai que bate na mãe, etc. Existem também aquelas que se sentem atraídas pelo desejo desde a tenra idade, tal como ocorre com outros desvios psicóticos.
Antes que atirem pedras sobre essa opinião, que como dito tem status de tese, as abordagens acima descritas visa tão somente em entabular constatações e jamais valores. Muito pelo contrário, pois demonstra que tais distúrbios não são derivados de vontade do portador, (ou até sem-vergonhice como alguns insistem) mas por um ocaso da própria natureza, ou mesmo de psiques que ainda nem sonhamos em conhecer.
Penso que a única coisa que não pode, é querer enlatar o debate como se fosse algo proibido discutir e até estudar. Se os ditos movimentos GLS num primeiro momento vieram para a nobre causa de conscientizar a sociedade, em muitos casos, também passaram a exercer uma espécie de policiamento, tentando imprimir que tais comportamentos são normais ou meras “opções”, o que não concordamos.
Se determinada pessoa que por força de seus valores, crença e ética pessoal desejar buscar qualquer tipo de tratamento (e nesse ponto para as mulheres é mais fácil conseguir), essa pessoa não pode ser apedrejada pelos confrades da causa, que costumo chamar de “moralista às avessas”, ou seja, se um moralista tradicional perde a razão quando simplesmente apedreja um homossexual, utilizando-se de argumentos preconceituosos e desprovidos de fundamentação, os “moralistas às avessas” também perdem a razão quando condenam qualquer tipo de debate ou tentativa fuga do problema.
Aguardo comentários e opiniões.
Existem temas que as pessoas fogem dele. Nada é mais frustrante para um debatedor socrático que um interlocutor contaminado pela superstição ou pelo medo de esgotar o debate sob a medíocre intersecção de que “futebol, política e religião não se discute”. Sob esse odioso chavão, aproveitam para enlatar todos os temas considerados polêmicos. A meta é que o Blog atinja 1.000 temas polêmicos, e, ao final virar um livro com os principais debates produzidos pelos internautas. Joselito Hajjar
terça-feira, 2 de março de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
4) EUA X AQUECIMENTO GLOBAL
Sempre que o mundo se reúne para discutir o aquecimento global, a pergunta que todos fazem é: Os Estados Unidos vão assinar algum protocolo? Muitos intelectuais do mundo imaginavam que essa possibilidade ocorreria, mesmo que timidamente com o atual presidente Barack Obama, mas tiveram suas expectativas frustradas.
Da outra ponta, a poderosa parcela da sociedade conservadora americana, vem organizando um movimento em defesa dos Estados Unidos, ressuscitando um movimento nacionalista, nascido quando ainda era colônia da Inglaterra, que entabulou uma política perversa na regra de exportação do Chá, tal qual os portugueses fizeram com a nossa cana-de-açúcar, pau-brasil e ouro.
Diferentemente do que aconteceu nas colônias portuguesas e espanholas, a progressista colônia inglesa já tinha uma sociedade civil organizada que se rebelou e iniciou um movimento denominado “Tea Party”, e tomou dimensão tão poderosa, que resultou na independência americana e instituição do primeiro governo republicano do planeta.
Se as colônias ibéricas (colônias de exploração) ficaram passivas diante o desfalque de produtos precisos como a cana-de-açúcar, pau-brasil e ouro, a colônia anglo-saxônica (colônia de povoamento) se organizou e se rebelou por causa de uma manobra inglesa que visava espoliar uma simples erva mate.
Se enquanto colônia a sociedade americana já era forte o suficiente para peitar a poderosa Inglaterra, imagine-se agora como o país mais rico do mundo. Se a erva-mate foi suficiente para mexer com o brio americano, imagine-se agora se vão brincar com sua estabilidade econômica e em conseqüência sua supremacia bélica.
Se para o mundo Barack Obama está deixando a desejar, para o “partido do chá” (que reúne americanos de todos os segmentos) o presidente americano está balbuciante e pondo em risco a economia e supremacia americana.
O fato é que dentre os países que participam de fóruns mundiais como o de Kyoto, de Davos e de Copenhague, muitos são anti americanos e estão lá mais para buscar uma fórmula legitimada para enfraquecer os Estados Unidos do que para melhorar o planeta terra. E pior, contam com bobos da corte como Lula para fazer coro a um discurso falacioso.
Barack Obama ao assinar protocolos de compromissos como os sugeridos em Copenhague, contribuiria com o planeta, mas colocaria seu país em risco.
Conta-se nos dedos de uma mão os países que não toleram a corrupção e enfrentam o problema com rigor, e não é por outro motivo que são justamente esses países que estão na galeria das grandes potências, e que por força de seus crescimentos poluem o meio ambiente.
Ao abrirem mão de seu crescimento e estancarem o desenvolvimento, criarão crises e instabilidades tão severas e devastadoras, muitas vezes maiores que o próprio tsunami. Sem contar que fragilizariam seu poder bélico, dando vazão a muitos países corruptos e ditadores a produção de armas nefastas e em conseqüência o controle da situação. E estes, nem fórum em Copenhague permitiriam, nem internet, nem informação.
As tecnologias e as armas de guerras existem e sempre existirão daqui para frente, esteja na mão dos americanos, dos japoneses, de chineses, de italianos, de russos ou de alemães. O problema é que os outros países acima citados já estiveram sob jugo de ditadores tiranos, enquanto os Estados Unidos nunca teve.
Imaginem o poder econômico e bélico americano sob o comando de Hitler, Mussolini, Mao Tse Tung, Napoleão, Lênin ou do neo tirano Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã? Possivelmente a fórmula que encontrariam de diminuir o aquecimento global seria bem prática, ou seja, exterminar três quartos da população mundial, ou mais.
Se o aquecimento global vai dizimar metade, dois terços ou três quartos dos habitantes do planeta ninguém sabe, mas caso ocorra, os Estados Unidos e os demais países desenvolvidos e democráticos do mundo primarão por não retroceder à tirania medieval, adaptando-se à nova ordem sem os traumas impostos por ditadores intolerantes.
Os colonos americanos que organizaram o “Tea Party” em 1773 fundaram o primeiro estado republicano do mundo e desde então nunca tiveram um ditador comandando os Estados Unidos. Nesses 237 anos viram sucumbir movimentos extremamente fortes como o marxismo soviético e a intolerância nazista. O aquecimento global impõe novas regras no tabuleiro do xadrez geopolítico mundial e cabe ao jogador Barack Obama comandar essas complicadas peças. Quem viver verá.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
3) DEUS X RELIGIÃO
No filme Náufrago, maravilhosamente interpretado por Tom Hanks, um homem que vivia no olho do furacão do mundo capitalista, de uma hora para outra se viu náufrago em uma ilha distante, após a queda de um avião da FEDEX (Federal Express, os Correios americano).
Além de demonstrar que o homem só na ilha volta ao status primitivo, o filme aborda com bastante competência a tão propagada relatividade do tempo, abordada por Albert Einstein, ícone da física do Século XX.
Se para o Chuck Noland (Tom Hanks), enquanto executivo da FEDEX, tempo valia dinheiro e não devia ser desperdiçado (ele desafiava os concorrentes colocando um relógio em determinadas encomendas para provar que chegava dentro do tempo combinado), quando se viu náufrago, o mesmo Chuck Noland percebeu que o mesmo tempo passava de forma implacável, independentemente da sua vontade, e que pequenas coisas como fazer o fogo, poderia durar alguns dias e até semanas.
E é justamente essa solidão de ver o tempo passar incondicionalmente, perceber que a noite vem e o dia vai da mesma forma, o homem tende a loucura, necessitando criar dogmas que lhe conforte diante da sua insignificância perante a natureza. O Dogma criado pelo naufrago foi uma bola da marca Wilson.
Wilson virou um personagem incontestável para aquele homem, ao ponto de ter chorado feito uma criança quando a bola se perdeu ao mar. Não fosse Wilson o naufrago possivelmente teria sucumbido, já que até pensou em praticar suicídio perante a indiferença da natureza ao seu problema.
É justamente essa indiferença da natureza que faz o homem criar suas superstições, incluindo ai as religiões. A ilha antes do naufrago era a mesma ilha, o mar era o mesmo mar, o céu e as estrelas idem e a chuva e outras intempéries ocorriam com ou sem o homem ali.
Substitua-se a ilha pelo planeta terra. Segundo a ciência (e eu acredito na ciência), o planeta tem aproximadamente 5 bilhões de anos, enquanto o universo teria 15 bilhões de anos depois do Big Bang.
Veja no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=NDV2lnf3DHU
http://www.youtube.com/watch?v=bcU23hOPrvA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=pxw3GY9mbY4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=XsfCc-yRVmM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=cblC3eZo3sw&feature=related
Para calcular a idade de uma rocha é preciso somar o tempo de sua formação no interior do planeta, o período de esfriamento (que pode chegar a 500 mil anos) e o tempo que ela leva para surgir na crosta.
Na datação de rochas os cientistas identificam em sua composição elementos radiativos. Sabe-se que todo elemento radiativo (isótopo instável) se transforma naturalmente em um isótopo estável.
O tempo máximo de transformação também é uma variável conhecida. Assim, é possível calcular a idade de uma rocha investigando quanto ainda resta do elemento radiativo. Explica-se: A desintegração radioativa de átomos instáveis funcionam como relógios do universo.
Cada isótopo instável de um elemento químico tem um período de tempo dentro do qual o número de átomos existentes se reduz à metade por desintegração radioativa. Dos 320 isótopos existentes na natureza, 40 são radioativos. A determinação radiométrica do tempo se distingue entre os relógios de ação demorada e os relógios de curto tempo.
Dentre os isótopos de medição de ação demorada estão o Urânio-Chumbo e Tório-Chumbo cujo tempo de redução à metade é de 4.47 bilhões de anos; 1,31 bilhões de anos para Potássio-Argônio e enormes 48,8 bilhões de anos o Rubidio-Estrôcio. Já a medição de curto prazo é feita pelo isótopo Carbono 14, onde a desintegração de metade de seus átomos acontecem em 5.730 anos.
Dentro desse e outros critérios mais complexos, calcula-se que o surgimento da vida se deu há 3 bilhões de anos e os antepassados do homo-sapiens teria surgido há aproximadamente 300 milhões de anos. Da mesma forma que a natureza estava lá antes do naufrago chegar na ilha, Deus também estaria antes do surgimento do universo.
Já a religião não tem mais que 10 mil anos de história registrada na idade moderna. Se o homem é criação de Deus, a religião é criação do homem, portanto distante daquele.
Tanto é verdade que outrora a religião apoiava a idéia em que a terra era o centro do universo. Homens da ciência diziam que não e provou-se que estavam certos. A religião apoiava a idéia de que a terra era plana. Homens da ciência diziam que não e provou-se que estavam certos.
Ouso dizer que Deus está ao lado da ciência e absolutamente equidistante da religião, tanto é que foram homens obstinados pelos estudos da natureza como Sócrates, Hipócrates, Newton, Torricelli, Baskara, Robert Boyle, Pascal, Copérnico, Da Vinci, Pitágoras, Kepler, Montesquieu, René Descartes, Beethoven, Thomaz Edson, Albert Einstein, entre tantos outros que ajudaram a melhorar nossas vidas e não os supostos profetas da religião.
Ao decifrar os movimentos cósmicos sem qualquer instrumento, descobrir fórmulas matemáticas irrefutáveis, teorizar o átomo sem qualquer microscópio, compor uma complexa melodia mesmo sendo surdo, dar as primeiras informações sobre as células e os microssomos, domar a eletricidade, formatar toda a informática a partir dos números binários, criar obras de artes imortais, esses homens nada mais fizeram que a manifestação divina através do conhecimento.
Por outro lado, a religião disseminou a discórdia, a intolerância, o preconceito, a ignorância e tantas outras maldades que manteve os homens na obscuridade e contra as descobertas acima elencadas. Parece até que a religião foi criação do diabo contra a obra de Deus.
O fato é que tanto o diabo como a própria religião são culturas humanas tal qual a bola Wilson do naufrago citado no começo do texto. Que venham as críticas e opiniões.
Além de demonstrar que o homem só na ilha volta ao status primitivo, o filme aborda com bastante competência a tão propagada relatividade do tempo, abordada por Albert Einstein, ícone da física do Século XX.
Se para o Chuck Noland (Tom Hanks), enquanto executivo da FEDEX, tempo valia dinheiro e não devia ser desperdiçado (ele desafiava os concorrentes colocando um relógio em determinadas encomendas para provar que chegava dentro do tempo combinado), quando se viu náufrago, o mesmo Chuck Noland percebeu que o mesmo tempo passava de forma implacável, independentemente da sua vontade, e que pequenas coisas como fazer o fogo, poderia durar alguns dias e até semanas.
E é justamente essa solidão de ver o tempo passar incondicionalmente, perceber que a noite vem e o dia vai da mesma forma, o homem tende a loucura, necessitando criar dogmas que lhe conforte diante da sua insignificância perante a natureza. O Dogma criado pelo naufrago foi uma bola da marca Wilson.
Wilson virou um personagem incontestável para aquele homem, ao ponto de ter chorado feito uma criança quando a bola se perdeu ao mar. Não fosse Wilson o naufrago possivelmente teria sucumbido, já que até pensou em praticar suicídio perante a indiferença da natureza ao seu problema.
É justamente essa indiferença da natureza que faz o homem criar suas superstições, incluindo ai as religiões. A ilha antes do naufrago era a mesma ilha, o mar era o mesmo mar, o céu e as estrelas idem e a chuva e outras intempéries ocorriam com ou sem o homem ali.
Substitua-se a ilha pelo planeta terra. Segundo a ciência (e eu acredito na ciência), o planeta tem aproximadamente 5 bilhões de anos, enquanto o universo teria 15 bilhões de anos depois do Big Bang.
Veja no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=NDV2lnf3DHU
http://www.youtube.com/watch?v=bcU23hOPrvA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=pxw3GY9mbY4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=XsfCc-yRVmM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=cblC3eZo3sw&feature=related
Para calcular a idade de uma rocha é preciso somar o tempo de sua formação no interior do planeta, o período de esfriamento (que pode chegar a 500 mil anos) e o tempo que ela leva para surgir na crosta.
Na datação de rochas os cientistas identificam em sua composição elementos radiativos. Sabe-se que todo elemento radiativo (isótopo instável) se transforma naturalmente em um isótopo estável.
O tempo máximo de transformação também é uma variável conhecida. Assim, é possível calcular a idade de uma rocha investigando quanto ainda resta do elemento radiativo. Explica-se: A desintegração radioativa de átomos instáveis funcionam como relógios do universo.
Cada isótopo instável de um elemento químico tem um período de tempo dentro do qual o número de átomos existentes se reduz à metade por desintegração radioativa. Dos 320 isótopos existentes na natureza, 40 são radioativos. A determinação radiométrica do tempo se distingue entre os relógios de ação demorada e os relógios de curto tempo.
Dentre os isótopos de medição de ação demorada estão o Urânio-Chumbo e Tório-Chumbo cujo tempo de redução à metade é de 4.47 bilhões de anos; 1,31 bilhões de anos para Potássio-Argônio e enormes 48,8 bilhões de anos o Rubidio-Estrôcio. Já a medição de curto prazo é feita pelo isótopo Carbono 14, onde a desintegração de metade de seus átomos acontecem em 5.730 anos.
Dentro desse e outros critérios mais complexos, calcula-se que o surgimento da vida se deu há 3 bilhões de anos e os antepassados do homo-sapiens teria surgido há aproximadamente 300 milhões de anos. Da mesma forma que a natureza estava lá antes do naufrago chegar na ilha, Deus também estaria antes do surgimento do universo.
Já a religião não tem mais que 10 mil anos de história registrada na idade moderna. Se o homem é criação de Deus, a religião é criação do homem, portanto distante daquele.
Tanto é verdade que outrora a religião apoiava a idéia em que a terra era o centro do universo. Homens da ciência diziam que não e provou-se que estavam certos. A religião apoiava a idéia de que a terra era plana. Homens da ciência diziam que não e provou-se que estavam certos.
Ouso dizer que Deus está ao lado da ciência e absolutamente equidistante da religião, tanto é que foram homens obstinados pelos estudos da natureza como Sócrates, Hipócrates, Newton, Torricelli, Baskara, Robert Boyle, Pascal, Copérnico, Da Vinci, Pitágoras, Kepler, Montesquieu, René Descartes, Beethoven, Thomaz Edson, Albert Einstein, entre tantos outros que ajudaram a melhorar nossas vidas e não os supostos profetas da religião.
Ao decifrar os movimentos cósmicos sem qualquer instrumento, descobrir fórmulas matemáticas irrefutáveis, teorizar o átomo sem qualquer microscópio, compor uma complexa melodia mesmo sendo surdo, dar as primeiras informações sobre as células e os microssomos, domar a eletricidade, formatar toda a informática a partir dos números binários, criar obras de artes imortais, esses homens nada mais fizeram que a manifestação divina através do conhecimento.
Por outro lado, a religião disseminou a discórdia, a intolerância, o preconceito, a ignorância e tantas outras maldades que manteve os homens na obscuridade e contra as descobertas acima elencadas. Parece até que a religião foi criação do diabo contra a obra de Deus.
O fato é que tanto o diabo como a própria religião são culturas humanas tal qual a bola Wilson do naufrago citado no começo do texto. Que venham as críticas e opiniões.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
2) TRANSPORTE PÚBLICO X PLANILHA DE CUSTO
O tema é pertinente porque em todo Brasil reina essa eterna polêmica sobre preço da passagem do ônibus. O núcleo central dessa discussão passa pela malfadada Planilha de Custos, que nada mais é que um eficiente instrumento de manobra, cuja principal missão é validar qualquer preço de tarifa que se deseje praticar.
Se você deseja fazer um fretamento de ônibus ou de Van, a discussão do preço gira em torno da quilometragem, ou seja, do percurso desejado e quanto custará por quilômetro rodado, não importando tanto a quantidade de pessoas que vão usufruir.
Já o setor de transporte coletivo, aproveitando-se do monopólio que sempre esteve mercadologicamente ancorado no setor, criou esse bicho papão para tornar um negócio lucrativo num seleto cartório milionário e até bilionário.
Tudo que diz respeito a veículos automotores não tem 100 anos de existência, donde apenas duas ou três gerações foram responsáveis por toda a organização de adaptação, instrumentalização e fenômenização de todas as variáveis possíveis que se possa imaginar dentro do setor.
Desde as regras de mercado, legislações, proteções e autorizações, começaram a ganhar força somente após a década de 30, com o advento da primeira guerra mundial.
Vale dizer que o pai ou o avô dos atuais proprietários de empresas de ônibus urbanos do Brasil foram os responsáveis pelas regras estabelecidas no sistema, incluindo ai a criação dessa fórmula secreta e esperta chamada Planilha de Custos.
Alguém imagina se há 40 ou 50 anos atrás algum usuário do serviço de transporte coletivo foi chamado a participar da elaboração da Planilha de Custos, que foi proposta pela elite do sistema e rapidamente disseminada em todo o Brasil e que vigora até os dias atuais? Óbvio que não, pois, muitos economistas tem dificuldade em entender os meandros da engenharia financeira aplicada nesse labirinto já institucionalizado pelos operadores do sistema.
Basta dizer que no Brasil dos anos 30 e 40 tinha tudo a ser feito. Os pioneiros do setor realmente foram desbravadores, mas sabiam que seria um caminho sem volta, já que no mundo civilizado o sistema já dava sinais de prosperidade.
Os poderes públicos de então eram reféns desses empresários abnegados, pois toda a economia dependia do ir e vir das pessoas e das mercadorias.
Dessa forma, a primeira discussão foi no sentido a recompensar esses desbravadores que literalmente amassaram o barro, resultando em contratos de exclusividade sob períodos bem longos, com a finalidade de recuperar o trabalho e o capital empregados.
Com o êxodo rural que o Brasil viveu no período, não é difícil concluir que essa recompensa veio bem rápido, já que as cidades começaram a crescer a olhos vistos. Em apenas uma década (no máximo duas), aquelas empresas familiares de transporte público, passaram a firmar-se como grandes empresas e em alguns casos grandes conglomerados, despertando inveja e ambição de muitos, incluindo ai pessoas ligadas ao órgão concedente que é o poder público.
Políticos que se achavam no direito de pedir dinheiro aos empresários do setor por entender que esses enriqueceram graças à concessão permitida, forçavam os empresários tirar do próprio povo usuário, via aumentos sucessivos das tarifas. Já os empresários, por sua vez, temerosos de que o apetite dos mandatários fosse cada vez mais voraz, (que normalmente é) necessitavam de não deixar muito claro a fatia de lucro a eles inerente, até porque, corriam o risco de ter que repartir o bolo como se fosse uma sociedade.
Foi ai que os empresários que melhor se organizaram introduziram no sistema, e goela abaixo do poder público, a engenharia pitagoriana da tal Planilha de Custos. Isso ocorreu aproximadamente na década de 70, ou seja, 40 anos atrás.
Num primeiro momento essa manobra foi até boa para os usuários, pois os empresários mais sérios, mesmo tendo que apadrinhar alguns políticos, não queriam inviabilizar o sistema a ponto de serem obrigados a cobrar tarifas impraticáveis para atender o apetite de alguns prefeitos. A planilha servia nessa primeira fase como instrumento regulador dessa odiosa demanda.
Como tudo na vida que se torna viável e lucrativo, óbvio que a engenharia das Planilhas de Custos também foi utilizada como eficiente método de maquiar lucros excessivos, sujeitos a tributação e redistribuição. A ponto de levar a uma família do setor, constituir uma das maiores empresas aéreas do Brasil, como foi o caso da família Constantino que administra o transporte coletivo urbano de quase a metade de país.
O pior é que tudo é financiado a custa do suor da população que vive na base da pirâmide social
Não estamos mais no Brasil dos anos 30. Ninguém precisa mais ser recompensado pelo pioneirismo. O Ministério Público hoje já é bem organizado e capacitado para estancar o apetite dos políticos que tentarem extorquir o setor.
Para o bem de todos, especialmente dos usuários, precisamos acabar com o monopólio do setor, permitindo a entrada de pequenos concessionários do serviço, que deverão cobrar do poder concedente por quilômetro rodado e não por aplicação de planilha de custos. Os prestadores devem ser contratados via licitação na modalidade pregão eletrônico, impulsionando assim para um serviço de excelência por um preço justo e transparente.
A nova ordem mundial exige mudanças de paradigmas para preservação do planeta, e uma delas é atrair as pessoas para o transporte público. Para isso o sistema não pode mais ser tratado como um cartório sob o poder de meia dúzia de famílias.
domingo, 17 de janeiro de 2010
1) VOCÊ ACREDITA NO DESTINO?
Antes da existência do “Homo Sapiens”, todos os acontecimentos eram somente fatos. Desde o cair de uma folha da árvore, da água da cachoeira, o abate da presa pelo animal predador, as tempestades, os maremotos, os terremotos, a queda de um meteoro na superfície terrestre, o peixe nadando, a espécie evoluindo, etc, etc.
A partir da existência de um ser filosófico e pensante, dotado de vontades e de poder de decisão, o universo dos fatos passou a ganhar uma espécie de outros fatos, chamados de ATOS HUMANOS, donde concluímos que: todos os ATOS HUMANOS são fatos, mas, nem todos os fatos dependem da vontade humana.
Desde então, o primeiro choro da criança, o primeiro beijo, o primeiro tapa na cara, o primeiro furto, o primeiro homicídio, e tantos outros atos humanos passaram a fazer parte de uma galeria de acontecimentos provocados e que passaram a somar aos milhares de trilhões de fatos produzidos diariamente pela natureza.
Isso mesmo; são milhares de trilhões de atos humanos, somados a milhares de trilhões de fatos da natureza, que compõem todos os acontecimentos do nosso dia-a-dia.
Existem atos que duram apenas um milésimo de segundo, como é o caso de um piscar de olhos, mas, a maioria dos atos humanos se realiza em um, ou poucos segundos, como é o caso de atirar uma pedra, a batida de um automóvel, um beijo, a injeção na veia, o grito de socorro, o tiro do revólver, e tantos outros fatos.
Considerando que o dia de 24 horas é composto de 86.400 segundos e o planeta tem aproximadamente 6 bilhões de pessoas, chega-se a aproximadamente 500 quatrilhões de atos humanos por dia.
Ocorre que esse número pode ser elevado a enézima potencia se considerarmos que as pessoas interagem entre si na produção dos atos, donde um ato interfere na vida de outras tantas pessoas, com outros atos subseqüentes. Desde uma piada que faz outras pessoas rirem e que também faz lembrar outras piadas; a um homicídio que põe fim a vida alheia e altera a rotina de seus familiares e amigos.
Para se ter uma idéia da dimensão desses números, imagine uma pessoa que nasce contando números e vive até os 100 anos de idade sem parar de contar, numa cadência de apenas um segundo de intervalo entre um número e outro. No centenário de sua existência, chegará a pouco mais de 3 bilhões. Isso porque 100 anos tem 3.153.600.000 segundos.
Dessa forma, quando falamos em 500 quatrilhões de atos humanos produzidos diariamente, donde muitos destes 500 quatrilhões de atos geram outros milhares de trilhões de atos subseqüentes, estamos tratando de números inimagináveis, impossíveis de serem catalogados de forma organizada.
Num universo tão extenso de possibilidades, nada pode ser considerado improvável de acontecer, haja vista que as pessoas agem e pensam de forma muito parecida. Vale dizer o seguinte: o que você está fazendo ou pensando agora nesse instante, tem muita chance de um grande número de pessoas estarem fazendo ou pensando as mesmas coisas.
Nesse sentido é que deparamos com diversos acontecimentos inusitados os quais tentamos explicá-los com a singela explicação de que foi obra do destino. Isso é comum diante de tragédias como a queda de um avião ou catástrofes como acorrida no Haiti. Aquela pessoa que perdeu o embarque do avião que caiu ou deixou de viajar ao Haiti no dia do terremoto, tende a creditar que seja uma pessoa ungida pela graça do destino.
Ocorre que todos os dias, durante todos os segundos das 24 horas a eles inerentes, milhões de pessoas estão embarcando e desembarcando em aviões em todo o mundo, e dentre esses milhões de passageiros, milhares perdem ou adiam os seus vôos, praticando os famosos atos humanos do cotidiano.
O interessante é que os amantes da tese do destino justificam a existência do mesmo, tanto para o sortudo que sobreviveu, como para os azarados que morreram. Na verdade o que todos faziam nada mais era do que praticar atos humanos que são praticados o tempo todo dentre os 500 quatrilhões produzidos diariamente.
Quando o assunto é relacionamento, essa tendência de acreditar no destino aumenta ainda mais, uma vez que envolve o mais sublime dos sentimentos humanos que é o amor.
Ocorre que somos seres sociais que expressa sentimentos entre os outros seres com os quais convivemos. Dentre esses sentimentos, a amizade, a paixão e o amor. Esse fenômeno ocorre se convivermos numa tribo indígena, numa colônia de ciganos, ou mesmo no lugar mais remoto do planeta. Em resumo, se você mudar hoje para a China, fatalmente, com o tempo, se apaixonará e amará um chinês ou uma chinesa.
Do resto, todos os outros acontecimentos, como é o caso daquela pessoa que casa na velhice com o primeiro amor da adolescência depois de ficar viúva, entra no mundo das estatísticas dos quatrilhões de fatos humanos produzidos diariamente, e que por sua parca presença no mundo das probabilidades, nos dá a sensação de ser algo inusitado e, portanto, pré estabelecido.
A única diferença entre os fatos naturais e os fatos oriundos de atos humanos é que o primeiro é regido pelo ocaso, enquanto o segundo pelo poder da vontade somado à conveniência e oportunidade da decisão do próprio homem, onde, na verdade, nada é pré estabelecido mas tão somente estabelecido mediante cada ato praticado, manifestando-se a cada instante a conhecida lei universal da reação surgida mediante cada ação humana praticada; popularmente conhecida como LEI DA AÇÃO E REAÇÃO.
A prova mais inconteste da existência da Lei da Ação e Reação está diante nossos olhos diariamente estampada nos jornais e noticiários.
Quando uma lei de trânsito mais rígida entra em vigor, os números de ocorrências de morte nas estradas caem, assim como nos quesitos criminalidade, saúde pública, etc.
Basta analisar a conduta alimentar do americano e do japonês e concluir o índice de doenças cardiovasculares nos dois países. Basta analisar a política de segurança pública entre Estados Unidos e Brasil e concluir o índice de homicídios por tráfico de drogas nos dois países, e por ai vai. Toda ação gera uma reação.
Quando uma lei de trânsito mais rígida entra em vigor, os números de ocorrências de morte nas estradas caem, assim como nos quesitos criminalidade, saúde pública, etc.
Basta analisar a conduta alimentar do americano e do japonês e concluir o índice de doenças cardiovasculares nos dois países. Basta analisar a política de segurança pública entre Estados Unidos e Brasil e concluir o índice de homicídios por tráfico de drogas nos dois países, e por ai vai. Toda ação gera uma reação.
Óbvio que a nossa tendência diante o velório de um amigo ou parente que morreu vítima do trânsito violento ou da criminalidade urbana é dizer que houve uma vontade superior que ele morresse, porém, ao verificarmos os argumentos acima, vemos que tal argumento não passa de um engodo que utilizamos para nos conformar.
Nesse sentido ouso afirmar: NÃO EXISTE DESTINO. O debate está aberto.
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